Um
exemplo um pouco diferente foi Jardel que, regressado da Turquia, integrou a
equipa do Sporting CP em vez do FC Porto (Octávio Machado não terá querido o
seu regresso).
Nesses 3 exemplos, apenas Carrillo é ainda uma incógnita. Maniche e Jardel tiveram grande sucesso nessas trocas de rivais (ainda que Jardel não tenha sido directa).
Lá
fora, passa-se o mesmo. Até mais evidente.
A
Juventus acabou de contratar Higuain ao Nápoles. Antes, tinha já garantido
Pjanic da Roma. Ou seja, o campeão em título, “roubou” os melhores jogadores
aos 2 únicos rivais da época passada.
Na
Alemanha, o Bayern faz isso todos os anos. Esta época foi Hummels do Dortmund;
há 2 anos foi Lewandowski também do Dortmund; e nomes como Neuer, Gotze,
Mandzukic ou Mario Gomez não serão estranhos para quem nos lê.
Em
Espanha, é absolutamente imperativo não esquecer Luís Figo. Entre Real e
Barcelona não se têm visto tantos casos, mas há muitos. Nos últimos anos, o
Barcelona contratou jogadores a Atlético, Valencia e Sevilha, os 3 clubes mais
fortes em Espanha se excluirmos os tubarões Barça e Real. O Real também já o
fez em anos anteriores, embora se foque mais na atualidade em garantir desejos
do rival (André Gomes e Neymar foram casos falhados).
Inglaterra
terá provavelmente a maior excepção nos principais campeonatos europeus. Não
por falta de tentativas, mas sim pela quantidade de candidatos.
Mas
não faltam exemplos: Van Persie do Arsenal para o Man United; Nasri do Arsenal
para o Man City; Sterling do Liverpool para o Man City; Cech do Chelsea para o
Arsenal; Wellbeck do United para o Arsenal; Kanté do Leicester para o Chelsea;
Torres do Liverpool para o Chelsea.
Por
fim, em França, o PSG é rei e senhor também por isto. Ben Arfa foi um dos
melhores da época passada e já lá está. Kurzawa disparou do Monaco para ser
suplente. O Monaco também o faz. Compra ao Lille, ao Toulouse, Marselha, etc.
A
verdade é que esta estratégia parece ir funcionando. E um dos motivos de não
vermos mais vezes a acontecer em Portugal é o baixo poder financeiro para bater
cláusulas. Mas é uma estratégia que mostra muitos resultados nos principais
campeonatos europeus.